Os trabalhos de remoção dos escombros da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que desabou em dezembro de 2024, seguem avançando. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), cerca de 7 mil toneladas de concreto e ferro já foram retiradas, o que representa 50% do total de material resultante da implosão da estrutura remanescente.
A expectativa do DNIT é concluir a remoção total das 14 mil toneladas de detritos até a primeira quinzena de março. Enquanto isso, equipes técnicas trabalham na sondagem do solo e na elaboração dos projetos de engenharia para a construção da nova ponte, prevista para ser entregue até o final de 2025.
Destino do material e os provisórios
O concreto retirado dos escombros está sendo utilizado na construção de os provisórios que facilitam o transporte do material e a movimentação das máquinas responsáveis pela obra da nova ponte.
O DNIT informou que os detritos não causam impacto ambiental significativo, pois não sofrem transformações físicas, químicas ou biológicas ao entrarem em contato com a água ou o solo. Após a conclusão das obras, todo o material será destinado a um local de descarte licenciado.
Travessia temporária por balsas
Com a destruição da antiga estrutura, a travessia entre o Tocantins e o Maranhão ou a ser feita por balsas. O DNIT contratou uma nova empresa para reforçar esse serviço, disponibilizando três balsas e quatro reboques para o transporte de caminhões de carga e duas balsas e dois rebocadores para veículos menores e ageiros.
A implosão da ponte
A estrutura remanescente da ponte foi implodida no dia 2 de fevereiro, com a utilização de 250 kg de explosivos. O procedimento foi conduzido pelo engenheiro de minas Manoel Jorge Diniz Dias e durou menos de 15 segundos. A detonação foi realizada de forma controlada, com explosivos sendo disparados em sequência. A implosão foi necessária para garantir a segurança da área e permitir o início das obras da nova ponte.
