O Plano Estratégico de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais de 2025 começou a ser estruturado em uma reunião realizada nesta segunda-feira (24), na sede do Centro de Inteligência Geográfica em Gestão do Meio Ambiente (CIGMA). O encontro foi conduzido pelo secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Marcello Lelis, e contou com a participação de representantes do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Corpo de Bombeiros e Defesa Civil.
O plano tem como objetivo fortalecer ações preventivas, ampliar a estrutura operacional dos órgãos responsáveis e aprimorar o monitoramento e a fiscalização ambiental do Tocantins. Segundo Marcello Lelis, todas as demandas e recursos necessários foram levantados e o documento será apresentado ao governador Wanderlei Barbosa e à equipe econômica do governo.
Crescimento das queimadas exige planejamento antecipado
O planejamento estratégico surge como resposta ao aumento expressivo dos incêndios florestais no Tocantins. Em 2024, foram registrados 16.545 focos de calor, um crescimento alarmante em relação aos 9.641 focos registrados em 2023.
“Estamos focados neste planejamento e, com isso, tenho certeza de que conseguiremos reduzir o número de incêndios florestais no Tocantins”, destacou o comandante-geral do CBMTO, coronel Peterson Queiroz de Ornelas.
Os cinco eixos do Plano Estratégico de Combate aos Incêndios Florestais
Para garantir maior eficácia no combate aos incêndios, o plano será estruturado em cinco eixos principais:
1️- Prevenção – Campanhas de educação ambiental, palestras e visitas técnicas para conscientização.
2️- Monitoramento – Uso de imagens de satélite e tecnologia para identificar focos de calor em tempo real.
3️- Combate – Reforço na estrutura operacional, com mais brigadistas e equipamentos especializados.
4️- Fiscalização – Intensificação das operações para punir responsáveis por queimadas ilegais.
5️- Comunicação Social – Ampliação da divulgação de informações e alertas sobre riscos e impactos das queimadas.
O plano prevê ainda o reforço das operações de fiscalização durante os períodos críticos, com monitoramento remoto e vistorias em campo para coibir incêndios criminosos e responsabilizar infratores.
“Queremos um cenário controlado em relação aos incêndios florestais neste ano, e para isso, é essencial termos um plano bem estruturado”, afirmou o presidente do Naturatins, Cledson da Rocha Lima.
