A Polícia Civil do Tocantins (PC) concluiu, nesta segunda-feira, 17, o inquérito policial que investigava o homicídio de Daniel Henrique Rodrigues da Silva, ocorrido em 19 de janeiro, em Araguaína. O suspeito, identificado pelas iniciais C.A.F.R.M., de 26 anos, foi indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil.
Relembre o caso 1h5c9
De acordo com a investigação conduzida pela 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP – Araguaína), o crime aconteceu no Setor Patrocínio após um desentendimento entre a vítima e o autor. Segundo o delegado-chefe da unidade, Breno Eduardo Campos Alves, a vítima, de 24 anos, foi atingida por golpes de canivete após uma discussão seguida de confronto físico.
O caso ganhou grande repercussão na cidade, pois imagens do crime circularam nas redes sociais, mostrando Daniel Henrique ferido e agonizando no chão após ser atingido.
Dinâmica do crime 691l4u
Conforme as investigações, no dia do crime, C.A.F.R.M. teria batido com a mão no carro onde a vítima estava. Após isso, Daniel desceu do veículo e os dois iniciaram uma briga. Durante o confronto, o autor sacou um canivete e golpeou a vítima na barriga. Mesmo ferido, Daniel tentou reagir com socos e chutes, mas acabou sendo atingido novamente na cabeça e na perna.
O laudo pericial apontou que Daniel foi atingido cinco vezes, sendo um golpe na cabeça, um no tórax e três na perna esquerda. Ele sofreu um choque hipovolêmico devido à grande perda de sangue e não resistiu aos ferimentos.
Investigação e indiciamento 6x3z2o
O autor do crime, C.A.F.R.M., se apresentou à Polícia Civil e entregou o canivete usado no homicídio. No entanto, exerceu o direito ao silêncio e não prestou esclarecimentos sobre o ocorrido. Com a conclusão do inquérito, o caso foi encaminhado ao Poder Judiciário, com vistas ao Ministério Público, que deverá analisar as próximas medidas legais.
O delegado Breno Eduardo destacou a rapidez na apuração dos fatos e o compromisso da Polícia Civil em elucidar o caso. “Essa é mais uma atuação célere da 2ª DHPP, onde foi possível desvendar a autoria desse crime bárbaro. As imagens viralizaram na internet e causaram grande comoção. Com o indiciamento concluído, reafirmamos nosso compromisso com a sociedade araguainense”, afirmou.
Agora, o Ministério Público e a Justiça devem avaliar o caso para decidir se o indiciado será levado a julgamento pelo Tribunal do Júri. Se condenado por homicídio qualificado, C.A.F.R.M. pode pegar até 30 anos de prisão.
