Estamos na Semana Nacional de Trânsito e o CISA – Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, referência nacional no tema, alerta para o impacto da combinação álcool e direção, apontando o número de brasileiros afetados, principais vítimas e as tendências de aumento e queda da condução pós-ingestão de álcool.
Como destaque regional, Palmas é uma das quatro capitais no país que registrou tendência de aumento da condução após consumo de álcool por mulheres, no período de 2011 e 2019, com variação média anual de 9,5%. Palmas fica atrás somente de Manaus (+15%) e à frente de Belo Horizonte (+6,6%) e Florianópolis (+4,5%). No Brasil, observa-se estabilidade nesse indicador. Os dados fazem parte de análise inédita do CISA, feita a partir das informações do Vigitel, inquérito realizado pelo Ministério da Saúde.
Álcool e direção:
O consumo de álcool está diretamente relacionado a maior risco de envolvimento em acidentes de trânsito. No Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde, o uso nocivo de álcool é responsável por 36,7% dos acidentes de trânsito envolvendo homens e 23% com mulheres.
A destreza e outras habilidades necessárias para a direção, como o tempo de reação e os reflexos, são prejudicadas muito antes dos sinais físicos da embriaguez começarem a aparecer. Isso porque, já nos primeiros goles, as inibições e a capacidade de julgamento são rapidamente afetadas, aumentando a probabilidade de tomadas de decisão equivocadas e de comportamentos de alto risco, como excesso de velocidade e falta do uso de cinto de segurança. Em altas doses, a bebida alcoólica pode também causar sonolência ou até mesmo ocasionar a perda da consciência ao volante.
